O que difere a lagarta da borboleta?
O tempo, a experiência.
Não é que as pessoas não mudem, é que poucas se propõe a efetivamente mudar.
Mudar para agradar a outros é o mesmo que vestir uma fantasia,
Já tranformar-se implicar em entrar no casulo.
Lá dentro é tão quente quanto o interior do seu corpo;
Os seus sons são mais altos que os que vem de fora
E lá só é escuro se você quiser continuar de olhos fechados.
Materializando
domingo
terça-feira
Com Asas
Muito tempo passamos
Colocando-nos presos
E depois
Um ano de liberdade
Pra desatar as asas
E voar
Quando mau humor no céu
Te encontrava no mesmo abrigo
Lá era sempre seguro
Era acima de tudo
Onde eu queria estar
É mais que mero acaso
Quando o vento vem a nosso favor
É entardecer de sorte
É trevo verde pra colher
E o que nos faz voar
É a liberdade
Sendo livre pra escolher
Eu só quero te querer
Só quero te querer
Colocando-nos presos
E depois
Um ano de liberdade
Pra desatar as asas
E voar
Quando mau humor no céu
Te encontrava no mesmo abrigo
Lá era sempre seguro
Era acima de tudo
Onde eu queria estar
É mais que mero acaso
Quando o vento vem a nosso favor
É entardecer de sorte
É trevo verde pra colher
E o que nos faz voar
É a liberdade
Sendo livre pra escolher
Eu só quero te querer
Só quero te querer
Devaneio
Da varanda voou o bilhete
E nem que eu corresse
O vento me deixaria alcançar
Eu não sei pra onde
Nem porquê
Ele se foi
Mas de onde é que vem
Isso de leva e traz?
Vai do humor do vento
Mas é ele quem deve voltar
Ou eu que devo ir?
E o vento, mesmo forte
Só carrega o que é leve
Me leva!
Quero voar por inteira
Só pra não sentir mais as pernas
E largar penas no chão
Como pistas do meu norte
Daí o bilhete fujão que me encontre
Porque longe vou
Pra mais perto
Do que me espera
Mas de onde é que vem
Isso que leva e traz?
Vai do humor do vento
Mas é ele quem deve voltar
Ou eu que devo ir?
Essa liberdade
Que hoje me presenteio
É a mesma que a ti me prende
Devaneio
E nem que eu corresse
O vento me deixaria alcançar
Eu não sei pra onde
Nem porquê
Ele se foi
Mas de onde é que vem
Isso de leva e traz?
Vai do humor do vento
Mas é ele quem deve voltar
Ou eu que devo ir?
E o vento, mesmo forte
Só carrega o que é leve
Me leva!
Quero voar por inteira
Só pra não sentir mais as pernas
E largar penas no chão
Como pistas do meu norte
Daí o bilhete fujão que me encontre
Porque longe vou
Pra mais perto
Do que me espera
Mas de onde é que vem
Isso que leva e traz?
Vai do humor do vento
Mas é ele quem deve voltar
Ou eu que devo ir?
Essa liberdade
Que hoje me presenteio
É a mesma que a ti me prende
Devaneio
Bem-me-quer
Os dias com você são dias fora daqui
São dias de fonte de rio
De clareza de sol
De ponte segura
Os dias com você são os dias que ficam
Enquanto os outros continuam passando
São dias de bem querer
Bons dias de bem
Bem-me-quer
As noites com você desligam o noticiário
Cozinham o tempo, desamarram tranças
São noites invertidas
Noites inventadas
As noites com você são as noites que firmam
Enquanto as outras continuam esperando
São noites de bem querer
Boas noites de bem
Bem-me-quer
São dias de fonte de rio
De clareza de sol
De ponte segura
Os dias com você são os dias que ficam
Enquanto os outros continuam passando
São dias de bem querer
Bons dias de bem
Bem-me-quer
As noites com você desligam o noticiário
Cozinham o tempo, desamarram tranças
São noites invertidas
Noites inventadas
As noites com você são as noites que firmam
Enquanto as outras continuam esperando
São noites de bem querer
Boas noites de bem
Bem-me-quer
quinta-feira
Por onde começar
Amar é não esquecer de amar
Por um segundo sequer
É não deixar pra depois
É cuidar, ensinar, fazer acontecer
E amanhã ir devagar colhendo
A horta cheia que conseguiu plantar
Não mais sozinho, mas com o auxílio
De todos aqueles que tiveram a felicidade
De cruzar teu caminho.
Por um segundo sequer
É não deixar pra depois
É cuidar, ensinar, fazer acontecer
E amanhã ir devagar colhendo
A horta cheia que conseguiu plantar
Não mais sozinho, mas com o auxílio
De todos aqueles que tiveram a felicidade
De cruzar teu caminho.
quarta-feira
Céu
Pensei que era imaginação
Como quando você atende ao chamado do seu nome
Sendo que está só
Pensei que tinha te inventado
Como quando a fantasia cobre o real
E só isso se vê
Tamanha surpresa ao descobrir que és mesmo feito de céu
Que teu gosto é tão azul quanto eu sonhei
Um azul de mudar meu coração de cor
Me fez acordar do sonho que eu inventei
Me fez lembrar do que sempre foi real
Deixa que eu vá
Mas me espera voltar
Porque foi voltando que aprendi
Foi por voltar que quero ir
Pra mais tarde você de novo me acordar
Como quando você atende ao chamado do seu nome
Sendo que está só
Pensei que tinha te inventado
Como quando a fantasia cobre o real
E só isso se vê
Tamanha surpresa ao descobrir que és mesmo feito de céu
Que teu gosto é tão azul quanto eu sonhei
Um azul de mudar meu coração de cor
Me fez acordar do sonho que eu inventei
Me fez lembrar do que sempre foi real
Deixa que eu vá
Mas me espera voltar
Porque foi voltando que aprendi
Foi por voltar que quero ir
Pra mais tarde você de novo me acordar
sexta-feira
Esta Guerra
Aquilo que eu atiro
E te acerta,
Que te arranca lágrima ou riso,
Te faz retrucar ou desatar,
É para ser sentido
O sentido que te faz.
Quando algo te digo ou faço,
Seja para que ria ou enxergue,
Pode ser recebido sem peneira
E inteiramente saboreado,
Mais do que pensado,
Para que não engula a parte pesada
Ou a que não te encaixa.
Não é porque te foi dado
Que se deve de todo abraçar.
Por isso jamais se permita
Passar por azia ou congestão,
Porque sempre será sua escolha
Soltar ou não.
Essa é a guerra que se faz
Que movimenta caos, explosões, desabafos...
Quando se caminha ao lado,
Não se nega atrito, lenço ou abraço.
O que adoece
É tratar com indiferença a si e ao outro.
O que apodrece
É se calar e confundir
Silêncio com paz.
E te acerta,
Que te arranca lágrima ou riso,
Te faz retrucar ou desatar,
É para ser sentido
O sentido que te faz.
Quando algo te digo ou faço,
Seja para que ria ou enxergue,
Pode ser recebido sem peneira
E inteiramente saboreado,
Mais do que pensado,
Para que não engula a parte pesada
Ou a que não te encaixa.
Não é porque te foi dado
Que se deve de todo abraçar.
Por isso jamais se permita
Passar por azia ou congestão,
Porque sempre será sua escolha
Soltar ou não.
Essa é a guerra que se faz
Que movimenta caos, explosões, desabafos...
Quando se caminha ao lado,
Não se nega atrito, lenço ou abraço.
O que adoece
É tratar com indiferença a si e ao outro.
O que apodrece
É se calar e confundir
Silêncio com paz.
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